Quanto rendem R$ 12 milhões: Poupança, Tesouro Direto ou CDB?
Imagine ganhar um prêmio de R$ 12 milhões. A primeira dúvida seria: onde investir esse dinheiro para render mais? Poupança, Tesouro Direto ou CDB? Neste artigo, você vai entender quanto rendem R$ 12 milhões em cada uma dessas opções e descobrir qual delas pode oferecer o melhor equilíbrio entre segurança e rentabilidade.
Contexto e premissas da simulação
Para calcular quanto rendem R$ 12 milhões, consideramos as seguintes condições:
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A taxa Selic está em 15% ao ano;
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Os rendimentos são líquidos, já descontado o Imposto de Renda quando aplicável;
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A poupança segue isenta de IR para pessoas físicas;
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O CDB tem rendimento de 110% do CDI, o que é comum em bancos médios;
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No Tesouro Direto, usamos o Tesouro Selic, considerado o título mais seguro e estável.
Esses parâmetros tornam a análise realista e permitem comparar lado a lado as três modalidades de investimento.
Opção 1: Poupança
A poupança é o investimento mais tradicional do Brasil. Ela atrai pela simplicidade e por ser isenta de Imposto de Renda, mas seus rendimentos são limitados.
Aplicando R$ 12 milhões, o retorno mensal seria modesto. Mesmo após um ano, o ganho continuaria entre os menores do mercado.
➡ Vantagem: segurança e facilidade de uso.
➡ Desvantagem: rendimento baixo, especialmente em períodos de juros altos.
Por isso, apesar de prática, a poupança costuma ser a opção menos rentável entre as três.
Opção 2: Tesouro Direto (Tesouro Selic)
O Tesouro Selic é um título público que acompanha a taxa básica de juros. Como resultado, seu rendimento tende a acompanhar o desempenho da economia, com baixo risco.
Investindo R$ 12 milhões, o retorno líquido fica próximo à Selic, descontadas eventuais taxas da corretora. Além disso, o título tem liquidez diária, permitindo resgates rápidos sem grandes perdas.
➡ Vantagem: estabilidade e segurança garantidas pelo Tesouro Nacional.
➡ Desvantagem: rentabilidade pode ser menor se a Selic cair.
Em resumo, é uma alternativa ideal para quem valoriza previsibilidade e baixo risco.
Opção 3: CDB (110% do CDI)
Os CDBs de bancos médios frequentemente pagam 110% do CDI, o que pode gerar ganhos superiores ao Tesouro Selic. Com R$ 12 milhões aplicados, o retorno líquido tende a ser maior, especialmente em prazos mais longos.
No entanto, o CDB tem Imposto de Renda regressivo — quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, menor a alíquota. Além disso, há o risco de crédito do banco emissor, embora o FGC garanta até R$ 250 mil por CPF e por instituição.
➡ Vantagem: potencial de rendimento superior.
➡ Desvantagem: risco maior e menor liquidez em alguns casos.
Portanto, é uma boa alternativa para quem busca rentabilidade acima da média e está disposto a diversificar.
Comparativo resumido
| Opção | Risco / Liquidez | Retorno estimado (anual) | Impostos e taxas | Observações |
|---|---|---|---|---|
| Poupança | Baixo / Alta | Modesto | Isenta de IR | Ideal para quem quer simplicidade |
| Tesouro Selic | Baixo / Alta | Próximo à Selic | Taxas de corretagem | Boa opção para conservadores |
| CDB (110% CDI) | Médio / Média | Potencialmente maior | IR regressivo | Pode render mais, mas exige cautela |
Qual escolher?
Se o foco for segurança, o Tesouro Selic é o mais equilibrado. Por outro lado, quem busca maior rendimento pode optar por um CDB de 110% do CDI, desde que avalie a solidez do banco emissor.
A poupança, embora prática, tende a render menos — especialmente com a Selic em patamares elevados.
Conclusão
Saber quanto rendem R$ 12 milhões é essencial para investir com consciência. A poupança oferece segurança, o Tesouro Direto traz estabilidade e liquidez, e o CDB pode gerar rendimentos superiores — desde que seja bem escolhido.
Em síntese, o ideal é dividir o investimento entre diferentes opções, equilibrando rentabilidade e proteção. Assim, você aproveita o melhor de cada modalidade e garante que seu patrimônio continue crescendo com segurança.