Taxação de Dividendos avança na Câmara junto com isenção do IR de até R$ 5 mil
A Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que pode modificar de forma significativa a estrutura de tributação no Brasil. A medida combina a taxação de dividendos com a ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais.
O projeto, aprovado em 1º de outubro de 2025, contou com apoio unânime dos deputados. Agora, o texto segue para apreciação no Senado e, dessa forma, ainda poderá sofrer ajustes antes da sanção.
Entenda o impacto direto no bolso do brasileiro
✅ Isenção do IR até R$ 5 mil
Mais de 10 milhões de pessoas poderão ser beneficiadas com a nova faixa de isenção. Quem ganha até R$ 5 mil por mês deixará de pagar Imposto de Renda. Além disso, quem recebe até R$ 7.350 também terá vantagem com uma alíquota menor.
Essa mudança é considerada uma das maiores já realizadas na tabela do IR. Portanto, a expectativa é de que aumente o poder de compra da classe média e aqueça a economia.
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Taxação de dividendos: o que muda
Com a nova proposta, a partir de 2026, dividendos que ultrapassarem R$ 50 mil por mês (ou R$ 600 mil ao ano) serão tributados em 10%.
Essa medida atingirá menos de 3% dos investidores no Brasil. No entanto, representa uma mudança histórica, já que o país era um dos únicos que não tributava dividendos na pessoa física.
Impactos para investidores e empresas
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Investidores de alta renda passiva podem rever suas carteiras.
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Empresas podem ajustar políticas de distribuição de lucros.
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O governo busca equilibrar o orçamento sem prejudicar os mais pobres.
Segundo a Receita Federal, a isenção terá custo de R$ 31,2 bilhões por ano. Entretanto, a compensação virá da nova tributação sobre os proventos elevados, mantendo o equilíbrio fiscal.
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Conclusão
A proposta de ampliação da faixa de isenção e a nova tributação sobre dividendos marcam uma reestruturação histórica no sistema de impostos do Brasil.
O mais importante, portanto, é se manter informado, adaptável e preparado para as mudanças. Aproveite as oportunidades se você está na faixa de isenção e, caso já seja investidor, ajuste sua estratégia conforme o novo cenário tributário.